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"É isso: tudo está ao alcance do homem e tudo lhe escapa, em virtude de sua covardia... Já virou até axioma. Coisa curiosa a observar-se: que é que os homens temem, acima de tudo? 'O que for capaz de mudar-lhe os hábitos': eis o que mais apavora..."

Dostoiévski

domingo, 5 de abril de 2009

Biografia de Agatha Christie

Christie

Biografia:

Agatha Mary Clarissa Miller nasceu em 15 de setembro de 1890, em Torquay, Inglaterra. Era a filha mais nova de um abastado casal que vivia de posses, ou seja, não trabalhava. Desde pequena, a menina revelou sua genialidade, pois alfabetizou-se sozinha aos 4 anos de idade. Segundo a própria Agatha, ela via as sílabas e palavras e decorava-as, ligando-as a sua representação sonora; depois, quando via aquele símbolo outra vez, sabia exatamente o que significava.

Durante a 1ª Guerra Mundial, trabalhou como enermeira. Ao fim da guerra, escreveu seu primeiro romance, O misterioso caso de Styles, publicado em 1918, quando tinha trinta anos. Em 1914, casou-se com o coronel Archibald Christie e adotou o nome do marido para formar seu nome artístico. Surgia Agatha Christie.

Por volta de 1928, sua vida tomou um rumo mais triste.Além do falecimento da mãe, Agatha teve que conviver com o abandono do marido, que foi viver com uma amante. A escritora entrou em estado de choque e desapareceu. Durante doze dias toda a Inglaterra procurou por ela sem êxito. Quando o marido já estava quase sendo acusado de seu assassinato, foi encontrada em um hotel, em Marrogate, hospedada com o nome da tal amante. A autora justificou o episódio alegando um colapso nervoso.

A partir daí, passou a escrever para sustentar a si e à filha. Casou-se novamente, anos mais tarde, com o arqueólogo inglês Sir Max Mallowan, e passou a viajar com ele para várias partes do mundo. Dessas viagens surgiram temas para vários de seus livros, tais como Morte no Nilo, Mistério no Caribe, etc.. Em 1971, recebeu título de Dama da Ordem do Império Britânico.

Agatha morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos, em Winterbrook, próximo a Oxford. Foi enterrada no cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon. Publicou mais de 80 livros nos seus 55 anos de carreira. Sua única filha, Rosalind Hicks, morreu em 2004, também aos 85 nos. Seus direitos autorais pertencem ao neto, Matheu Pichard.

Agatha é uma das autoras mais publicadas do mundo, ultrapassada apenas pela Bíblia.

A obra:

Como já foi dito, Agatha se destacou de tal forma na escrita de contos e romances policiais, que ficou conhecida mundialmente como a rainha do romance policial. A maestria da inglesa nesse gênero pode ser atribuída, dentre outros aspectos, ao raciocínio lógico de suas tramas. Agatha sempre gostou de matemática e adorava resolver enigmas. Fazia de suas narrativas verdadeiros desafios para o leitor.

Quando interrogada sobre a estrutura de seus romances, a autora confessou que escrevia primeiro a cena do crime e, depois, redigia o todo, salpicando pelo enredo pistas falsas e verdadeiras. O resultado é um engenhoso quebra-cabeças, de resultados imprevisíveis.

Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema e o teatro. É o caso de Assassinato no Expresso do Oriente e A ratoeira (peça com maior tempo de duração no teatro, de 1952 até hoje, baseada no conto Os três ratos cegos). Dentre as obras mais conhecidas da escritora, estão O caso dos dez negrinhos, A maldição do espelho, O assassinato de Roger Ackroyd, A testemunha ocular do crime, Passe de mágica, O mistério dos sete relógios e Convite para um homicídio.

Os personagens mais famosos de Agatha são Hercule Poirot – um detetive belga vaidoso, metódico e com um excelente raciocínio lógico – e Miss Marple – uma velhinha simpática e enxerida, que adora resolver assassinatos. Embora, em muitas de suas obras, Agatha utilize mortes por facadas ou tiros, suas preferidas são as por envenenamento. Para ela, o veneno tem uma magia que seduz o ser humano.

Seus últimos livros, um crime adormecido (1944) e Autobiografia (1977), foram publicados postumamente.

Essa foi a vida e a obra de uma mulher surpreendente, capaz de superar as maiores dores e de criar tramas sinistras e indecifráveis. Agatha Christie fez mais que escrever. Deixou-nos um bem: uma extensa coletânea de obras não só inteligentes, mas deliciosas. Não é à toa que foi e é denominada rainha.

“Passamos pela vida como um trem que se precipita, através da escuridão, a um destino desconhecido” (Agatha Christie)

“Eu as invento. Eles são meus. Tem de ser as minhas personagens. (...) Eu as tornei reais.”( Agatha Christie)

Túmulo da escritora,

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